Depois
do início dos nosso treinos há algumas semanas, praticamente todos os
jogadores reclamaram da carga de treinamentos, do cansaço, dos arranhões
e de algumas situações as quais somos submetidos durante os
treinamentos físicos.
Entretanto,
há um ponto para o qual todos nós estamos convergindo em concordar: não
há pior consequencia dos nosso treinos do que aquela maldita dor no
meio da canela, a qual, no ínicio, demos o apelido se “Síndrome da
Platina Fantasma”.
Essa
dor desgraçada diminui o rendimento, atrapalha a concentração e,
semsombra de dúvidas, se tornou a inimiga número um do Caicó Rugby
Clube. Porém, mesmo aparecendo de forma constante, quase nada sabíamos
sobre ela.
Essa
dor na canela – ou como chamamos “Síndrome da Platina Fantasma” –
trata-se realmente uma síndrome. E é cientificamente chamada de Síndrome
do Estresse do Medial Tibial ou Periostite Medial da Tíbia, conhecida
popularmente como “canelite”, sendo comum em atletas que praticam
esportes como futebol, tênis, ciclismo, corrida, etc.
Existem
vários fatores envolvidos que contribuem isolada ou conjuntamente para o
aparecimento seu aparecimento. Citaremos os mais comuns para usarmos
como exmplo, mas, uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto revelará
outros fatores contribuintes à canelite.
- Prática de exercícios físicos sem acompanhamento de um profissional
- Aumento drástico do volume de treinamento
- Prática de esportes em terrenos muito rígidos
- Calçados inadequados para o tipo de exercício e/ou pisada do atleta
- Ausência de exercícios para fortalecer dos músculos da tíbia e da panturrilha
Os
fatores de risco que podem determinar o aparecimento da canelite devem
ser conhecidos e, se possíveis, evitados. Principalmente se seguirmos a
recomendação de praticar qualquer atividade física mediante
acompanhamento de um profissional da área.
O
tratamento da canelite deve ser feito sob acompanhamento médico. Mas,
para alívio imediato das dores, após o treino recomenda-se o alongamento
dos músculos posteriores da perna (panturrilha) e a aplicação de gelo
no local. Também poderá ser levada em conta a hipótese de se evitar
qualquer tipo de corrida por até dez dias.
O
uso de calçados adequados a atividade física que se pretente praticar, o
aquecimento antes dos exercícios e a prática de musculação, visando
fortalecer articulações e músculos são de extrema importância para a
prevenção não só da canelite como de qualquer outro tipo de problema que
envolva exercícios.
Outra
prática que deve ser respeitada durante os treinos é a de sempre se
manter em movimento. Ou seja, logo após uma sequencia de corrida, por
exemplo, jamais deve-se parar “de vez” para descanço. Recomenda-se
mantenr o movimento, fazendo caminhadas leves, evitando o acúmulo de
sangue pós-exercício – acúmulo esse que contribui para a inflamação dos
músculos.
Agora, com a nossa vilã mais bem caracterizada, é necessário tomarmos
cuidados para que ela não atrapalhe nossas vidas como atletas e esperar
que não continue a causar mais estragos. Vade retro, canelite!.